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Sou grata aos amigos e amigas,que têm a delicadeza de validar minhas simples escritas.

segunda-feira, 7 de junho de 2021

TOM

 Como dar cor, sentira eu, despertando.

Assim como criança, como sono bom.

Feito um delicado anjo, viera rezando.

Ou então Monet, criando cores e tom.


Vocábulo este, e sempre necessitado.

Tentara disfarçar ,um lado teu melhor.

Cujo sentimento, pelas notas repicado.

Entoando melodia, voejando ao redor.


 Porém, amor sabe tudo, quanto cabe.

Vivera guardando, as estrelas do céu.

Quando a melodia, impede que acabe.

Soprando neblina, em formato de véu.


As ruas dançam, com estrelas na mão.

Então esquinas, rodopiam como vento.

Ritmadas sístoles, um mar em ebulição.

A viola, a guitarra, tamanho sentimento.








terça-feira, 1 de junho de 2021

DESPERTADO

 Quem dera, se nós fôssemos ainda.

 Felicidade,onde o presente alcança.

Nossa saudade,lacônica bem vinda.

Para retentivas,sorriso e esperança.


Parados no hangar, onde uma visão.

Surgira como vida, então  premiada.

Muitas vertentes,e nenhuma ilusão.

Graça fluída, com nunca,comparada.


Tivéramos na vida , termo que rima.

Como felicidade,como o céu aberto.

Mas o coração, ainda cativo estima.

Um tempo que valha, caçar saudade.


O morno fumegante, como cheiro.

Um sorriso sincero, nosso entorno

E incomodando, um período inteiro.

De tanta felicidade,fora o suborno.


Meu coração,no reprisado querer.

Que todos os dias,repetido o feito.

Aferrado lembrar,teimando sofrer.

Dormiste despertado,no meu peito.

segunda-feira, 31 de maio de 2021

COMO VENTO

O tempo carrega consigo saudade,dizem.

Porém,trocando esta, pelo esquecimento.

Mas o nosso tempo,reduzido a momento.

Esquecimento, saudade, nunca condizem.


Um nunca mais, soa suavemente, jamais!

Enquanto, saíra norteando o nosso rumo.

Então,trocara de norte,trocara de prumo.

Como vento deitando, espigas nos trigais.


O tempo costuma fingir,uma eternidade.

Pois, vamos esquecendo, que nada para.

Que a cada momento soa, uma joia rara.

Quando talvez, um inusitado, a saudade.


Os livros, que lemos juntos,foram então.

Guardados agora,e numa gaveta apenas.

Páginas dobradas se tornando pequenas.

Para minutarem, o que ficou no coração.


domingo, 16 de maio de 2021

DOMINGO

 Domingo

Um domingo acordando preguiçoso.

Dizendo bom dia, podem descansar!

Descanso, presente do Pai bondoso.

Para  passeio, refletir, também orar.


O domingo acorda, também sonolento.

Um sol piscando, lentamente no clarão.

Quando importante, num bom momento.

Nutrindo nos olhares, muita  inspiração.


O domingo, nas pausas determinadas.

 Tempo ditoso, para um corpo cansado.

Deus vagando ruas, campos, estradas.

Dizendo te abrande! Meu Filho amado.


Arrebatando o medo, e soprando cura.

Espalhando a benção, pela população.

Numa promessa, um pulcro sonho dura.

Desde o início,  Deus nos tendo na mão.


sábado, 15 de maio de 2021

QUASE EVIDENTE.

 A abóbada celeste, convida o dia.

Rezando montanhas e os ciprestes.

Uma tal mansidão numa Ave Maria.

Preparando assim, as lindas vestes.


Os passarinhos,trovadores de Deus.

Felizes agradecendo um dia a mais.

Estendendo a mão, aos filhos Seus.

Abençoando o sol em luzes vitrais.


Uma combinação, quase evidente.

A oração rezada, como os olhares.

Junção da natureza, com as gentes.

Pois desce Deus, dentre os altares.


Ave mãe, com graça premeditada.

Desde os primórdios, porque o Pai.

Guardara na mão, criação abonada.

Que desde o princípio, Jesus atrai.







segunda-feira, 19 de abril de 2021

VARIAÇÃO

 Toda  luz da manhã, tem o brilho da coragem.

Os efêmeros  reportados, aos novos caminhos.

Insípidos madrugadores, alterando a miragem.

Com  palavras rebocando, a casa dos sozinhos.


Entrando mais adentro, todo dia permanece.

Incitando calmaria, numa causa mirabolante.

Apenas uma rotina, para quem sobe ou desce.

A variação do átomo, mitigando o semblante.


Separando  milênios, multidões inalteráveis.

Enquanto possibilidade ,variante permissão.

Pensamento perene, sonhos todos  infláveis.

Vão expondo coisas, intercalando sensação.


Um monólogo recorrente, numa disposição.

Costurando a certeza, certeza não incerto.

Uma rua sossegada, navegando no grotão.

Como um arpoador, fisgando o peixe certo.


sexta-feira, 9 de abril de 2021

ADORO

 Adoro sentir, que sempre estarei aqui.

Isto quão hipotético,  mesmo sabendo.

Quantas oportunidades, eu  jamais vivi.

Quando ao meu jeito, sempre me rendo.


Adoro minha solidão, bem assentada.

A qual me acostumei, e quando nasci.

Também uma saudade, bem soletrada.

Minha vida sincera, que chora, que ri.


Adoro meu dialeto, escrito no vento.

Palavras cortadas, vão se esticando.

Gosto do tempo, tomando o assento.

Adoro as estrelas, no brilho rimando.


Adoro entender, este meu limitado.

Pois com ele convivo, e nada mais.

Consternações, coração tão pisado.

Visto contudo, que melindres jamais.