Adoro sentir, que sempre estarei aqui.
Isto quão hipotético, mesmo sabendo.
Quantas oportunidades, eu jamais vivi.
Quando ao meu jeito, sempre me rendo.
Adoro minha solidão, bem assentada.
A qual me acostumei, e quando nasci.
Também uma saudade, bem soletrada.
Minha vida sincera, que chora, que ri.
Adoro meu dialeto, escrito no vento.
Palavras cortadas, vão se esticando.
Gosto do tempo, tomando o assento.
Adoro as estrelas, no brilho rimando.
Adoro entender, este meu limitado.
Pois com ele convivo, e nada mais.
Consternações, coração tão pisado.
Visto contudo, que melindres jamais.
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