Eu sou como minhas rosas nascidas.
Bem no meio, de qualquer cimentado.
Enquanto, pedras mantenho floridas.
Pondo assim, o meu jardim desertado.
Ou então, como o triste passarinho.
Que somente, conhece uma gaiola.
Voejar para que, sem o meu ninho.
Tristonhos dedilhados, de tua viola.
Tu levaste, o meu precário contigo.
O que continha, já não tenho mais.
A ledice parca, preservada comigo.
Sumindo então, virou nunca mais.
Assim eu detenho, pensar somente.
Tendo a lembrança, como a tortura.
Ás vezes prefiro, num sono ausente.
Sonho teu rosto, em minha moldura.
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