PARECENÇAS

Ás vezes me pergunto, quem sou eu.
Porque sinto tudo, e ás vezes nada.
Tu me cativas  e tanta vida me deu.
Dádiva de provar,paz tão sonhada.

A coragem o medo ,de mãos dadas.
Uma liberdade, e a prisão também.
As tuas melodias , almas juntadas.
A tua voz serena, encantando vem.

O tempo levará, as decisões prontas.
O vento soprará,o outono vindouro.
Somaremos   dias ,e faremos  contas.
Avaliando a estima, de nosso tesouro.

Devagar passaremos,não importa.
Quando  felicidade ,demora chegar.
Somos parecenças,somos esta porta.
Que apenas abre,para quem chegar.