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domingo, 17 de janeiro de 2021

DESAPEGANDO

Um facho de claridade, a  poeira varando vão.

Penetrando numa parede, puído pensamento.

Como uma fotografia, apagada num momento.

As sombras desbotadas, semelhado um borrão.


Como um sono pesando, dentro do entardecer.

Ou doença incurável, um riso desconstruindo.

Leve pressentimento, o sentimento exaurindo.

Respostas sem perguntas, o expressado conter.


Meu coração adivinha, porém simplesmente.

Uma tristeza erradicada, representado vazio.

Ou antiga semeadura, fenecendo dentre estio.

 Caminho de pedra pura, esmagando  semente. 


Recordação sonolenta, numa página virando.

Jogando esquecimento, no sono inexplicável.

Um amor sem sentimento, numa via inviável.

Razão no  pensamento, coração desapegando.


Nenhuma palavra tua, comigo quero guardar.

Com tanta intensidade, fora com humilhação.

E nas atitudes grosseiras, jamais vira coração.

 Sigo o meu caminho, jamais quero te recordar.



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