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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

JAMAIS IMPORTA

 Quando abominas, minha liberdade.

Porque  a tua apenas, prisão e vício.

Um vento carrega, a minha  lealdade.

Quanto as tuas bordas, um precipício.


Tu atacas, minha livre preferência.

Colocando traves, no teu coração.

Proibição, a vaidade, a eloquência.

Mas, eu te trago, na palma da mão.


A tua ira, simplesmente um grito.

Pedindo socorro, numa escuridão.

Espezinhando, revoltado e aflito.

Distraidamente ,em tua elocução.


A mim, jamais importa, que dizes.

Que tente arrancar, o meu coração.

Nitidamente, só doridas cicatrizes.

Tão  livres, em teu sim, em teu não.


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