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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

A CHUVA

 Quando uma ode silencia meus dedos.

Parece que o dia,para chuva implora.

Quando a noite respinga, os segredos.

Quintais  e arrebóis, anoitecer demora


Um travesseiro sempre diz, algo mais.

Enquanto o sonho, mantendo cautela.

E nas foscas estrelas, viajando tu vais.

Expondo um risco, em linda aquarela.


O tempo sempre confirma,que jamais.

Verbalização qualquer, virá desjuntar.

Quando o amor vence, diz sempre mais.

Abrindo as cortinas, na beleza de amar.


Um mar carrega, uma impossibilidade.

Contudo este, ao amor sempre dá razão.

Embora consista, em aflição e saudade.

Porém, melhor abrigo,sempre o coração.


Quem proferiu, que amar não é sofrer.

Talvez, jamais tenha amado na vida.

Certamente, o amor,lapida um viver.

Tendo compreensão ,neste expandida.






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