Quando uma ode silencia meus dedos.
Parece que o dia,para chuva implora.
Quando a noite respinga, os segredos.
Quintais e arrebóis, anoitecer demora
Um travesseiro sempre diz, algo mais.
Enquanto o sonho, mantendo cautela.
E nas foscas estrelas, viajando tu vais.
Expondo um risco, em linda aquarela.
O tempo sempre confirma,que jamais.
Verbalização qualquer, virá desjuntar.
Quando o amor vence, diz sempre mais.
Abrindo as cortinas, na beleza de amar.
Um mar carrega, uma impossibilidade.
Contudo este, ao amor sempre dá razão.
Embora consista, em aflição e saudade.
Porém, melhor abrigo,sempre o coração.
Quem proferiu, que amar não é sofrer.
Talvez, jamais tenha amado na vida.
Certamente, o amor,lapida um viver.
Tendo compreensão ,neste expandida.
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