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terça-feira, 13 de outubro de 2020

JAMAIS AMOR

Esses olhos pueris, são tão tristes.

São dois passarinhos, tão incertos.

Quando simplesmente ,tu insistes.

Quanta aura fresca, no teu deserto.


Pois sinto, no teu coração solitário.

Como nas tuas bravezas, tão gentis.

Reflorindo, o espezinhado calcário.

Esticando então, tuas linhas pueris.

 

Quando voam, como os passarinhos.

Deixando tristes mágoas, pelo chão.

Em lonjuras, vais fazendo os ninhos.

Os ausentando, do alcance das mãos.

 

Um passarinho cancioneiro, sereno.

Enquanto abres, lentamente um vão.

Alegremente, meu querido pequeno.

Escancara as portas, do meu coração.

 

Os olhos meninos, voando pelo mar.

Quando, meu adágio vara, o oceano.

É meramente difícil, para te explicar.

Quando jamais amor, muda de plano.

 


 

 



 

Um comentário:

  1. Gostei deste poema com rimas perfeitas.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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