Uma linha, num fim, numa eterna assinatura
Fora pintando milênios, naturalmente sagrou.
Cambiante e nova forma, tal ocasião desfilou.
Jazendo numa ilha, como Mona, na moldura.
Acamando coração, escorregadiço pressentiu
Páginas num diário, harmonia pisando chão.
Enquanto remoto alvitre, deslizando na mão.
Como a nascente cristalina, fora turvando rio.
Luzes expressões, um pincel, e um momento.
Invernia, e uma parede nua,diante do olhar.
Tateando rumores da rua, ou noite a vociferar.
Enquanto isso frisando,na alma, pensamento.
Alma resvaladia, deslizando dentre aquarela.
Portanto desfilara Vinci, Homem Vitruviano
Enamorada moldura, aperfeiçoado o humano.
Como noite silenciosa,surge o quadro na janela.
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