Céu num azul sem igual, o céu, de minha canção.
Mediante, e sob amparo minha alma resguarda.
Carregando nuvens mansas, alvura de algodão.
Pronuncia doce reza, doce mando, a tal guarda.
Como barco sereno, serenando gotas de sensação.
Achegando vagarosamente, sentindo assim tocar.
As portas azuis, como corredores, como a oração.
Levando vai conduzindo, feito um sono a levitar.
Indução e consagração, como amor sem igual.
Cai vestindo de azul, revestindo as montanhas.
Mediante lindos sonhos, a parecença de recital.
Brisado leve, e vento forte, inspiração tamanha.
Vistando entrelaçada, mas carregada pela mão.
Esperançosa regride, mas avança em harmonia.
Somos uma unidade, numa mesma navegação.
Como um encontro marcado, como raiar do dia.
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