Vinculando os tais blocos, as pedras frias.
Virando as assinaturas,as mãos calejadas.
Mãos e num passado, deixam assinaladas.
Esquinas, as cidades, e tantas ruas baldias.
Como flor expondo uma haste, delicada.
A ser levada, pelo outono, cidade afora.
Comumente atirada,e com o vento aflora.
Tão viva e pronta, para ser despetalada.
Um bem te vi passarinho, e habitando só.
E logo de manhã, anunciando o dia vem.
Sozinho e ignorando, quando apenas tem.
Árvore, cujas frágeis raízes, na pedra e pó.
Tudo passa lentamente,e virando história.
Aqueles minutos ansiosos, tão demorados.
Em contemporâneo, os distantes passados.
Modificado concreto, sem arte, sem glória.
Retirantes, são como homens passarinhos.
Saindo do habitat, buscando o sobreviver.
Sobrevivência esta, uma arte rude, tal ser.
Lapida uma cidade, onde não têm ninhos.
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