Fora assim, que a flor nascera e murchara.
Submergida num vácuo, ausente proteção.
Suas pétalas delicadas, sob o sol ressecara.
E libertadas do galho, e rolando pelo chão.
Ninguém vira, ninguém percebera, tal dor.
Tal flor nascera, e exalara raros perfumes.
Tempo cumprido, tempo como, semeador.
Primavera, nova semente, em flor resume.
E nova flor recortada, delicada balançara.
Obedecendo sempre, tal sequência rotativa.
Em perpetuação, como sementes se lançara.
Condizentes conosco, como barcos á deriva.
Uma flor afetuosa secara, e tão rapidamente.
Mas num coração, fora murchando devagar.
Contudo, o real amor, brotara numa semente.
Dia após dia, coração de vaso, para enfeitar.
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