Quando tuas esquinas, levando meu coração.
Pondo a alma á mostra, dentre o meu olhar.
Enquanto as tais repetem, como multiplicação.
Unicamente serena, como o tempo a me levar.
Meu sorriso guardado, enquanto tanto chorei.
Encerrado entretanto, somado voltando sorrir.
Simplesmente a dor, despercebida transformei.
Bom motivo, comungando o que estava por vir
Quando um sono me leva, visito outros lugares.
Talvez, por onde, eu tenha andado comumente.
E melodias de flores, borboletas em mil altares.
Com minha alma tranquila, airada livremente.
As esquinas dos tempos, esquinas dos milênios.
Representadas e repetidas, jamais ouso cansar.
São estrelas voadoras, as cirandas nos serenos.
E dentro da alma carrego, e tendendo acessar.
Encanto de redemoinhos, jardins de partituras.
Elevada sensação,e enquanto ouso permanecer.
Os minutos a mais, em tais delícias de lonjuras.
Consciência, na alma leve, rejeitando alvorecer.
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