Mil estrelas, as lindas fagulhas distantes.
Querendo incendiar a qualquer emoção.
Caronas cedidas, para os olhos viajantes.
Enquanto levam consigo, e num coração.
E numa imensidão, cuja abóbada celeste.
Abrigando destas fagulhas em infinidade.
Lirismo exuberante, na minha alma veste.
Enquanto as contemplo, com propriedade.
Pois que o meu coração, disto tudo nutrido.
Balançando em sístoles, e sempre ritmadas.
Escoltando assim vou, este meu destemido.
E pelas lindas fagulhas, eu sendo norteada.
Mil estrelas conversam, o estranho dialeto.
Anunciando as letras, compostas de brilho.
Voando pelos ares, vão furando meu o teto.
Simultaneamente, vão tecendo o meu trilho.
Por milênios declarados, vesti meu amor.
Com contraste bem fundo, ao que parece.
Lindas faíscas, cujo prosaico um trovador.
Cantando as lindas liras, a alma enriquece.
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