Proponho, que sejas tu então, doravante.
Como aquela flor, no caminho semeada.
Seja, pela grandeza, do melhor instante.
Além disso pela paz, livre e pronunciada.
Tanto, que conduzes meus sonhos tolos.
Aqueles, que quando, adolescente sonhei.
Porém, sempre aos avessos, apenas dolos.
Jamais sendo contigo, porém os vivenciei.
Contudo, retorno pelo caminho sonhado.
Todavia, desta feita, por tua mão levada.
Foste tu, um agravante, em meu passado.
Porque a nossa incidência, fora renegada.
O tempo deixou, o acaso, no abandono.
As premeditações, que nos consumiram.
Mas, riscavas meu céu, apagando sono.
Distanciamento e tempo, nos dividiram.
Mas, primaveras, perpetuando sementes.
Arrastando no tempo, uma espécie de flor.
E foram tantas delas, e tão subsequentes.
Enquanto a tal casta, revelando um amor.
Nosso tempo fora incumbido, em dizer.
A palavra saudade, como o vento levita.
Entretanto, somente um amor pode ser.
Entre tantas palavras, a palavra bendita.
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