Um suave som borbulhante, lavando a praia.
Como nossos rastros distantes, são apagados.
Lembrança ainda acorda, quando o dia raia.
Feito sóis causticantes, meus dias nublados.
A indiferença sem gosto, um sono esticando.
Pondo o dia de lado, dentro do esquecimento.
Qual a nuvem corrediça, qual luz apagando.
Reprisando uma história dentre pensamento.
O mar exala um olor, uma brisa na cercania.
Uma vitrine distante, uma rua sem esquina.
A tal troca de olhar, marcando a dicotomia.
Em seguida antevendo, singeleza cristalina.
Pedras de meu caminho foram fortalecendo.
O mar nascendo em mim, nascera teu amor.
Recorrente plantio, o jardim reflorescendo.
Quando pura e adequada, finara linda flor.
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