O noturno tom no céu, sonolento olhar mesclado.
Tua grafia ilustrada, com um amor, bem lapidado.
Tanta alegria escondida, e tantas vozes, sem rosto.
Uma sensação vivenciada, beirando sentir o gosto.
Pensamento e tua feição, longínqua e tão distante.
Vais tocando com doçura, com tendência relevante.
Viajantes, nossos beijos perdidos, numa triste noite.
Mas, as almas se encontrando, tão libertas do açoite.
Tombando, no abraço milenar, no infinito lacrado.
Enquanto, eu te procuro, como suplício adocicado.
Observando teu retrato, num céu, coloco os sonhos.
São poéticas caindo, em meus horizontes risonhos.
Estas sorriem, para a noite, nas tuas constelações.
E uma unânime veracidade, validando tais ilusões.
Quando céu abraçando, como abraço arredondado..
Vejo a tua feição surgindo, como um luar prateado.
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