O meu olhar esticado, nas linhas de minha mão.
Meu santo, um ausente pecado, anjo e coração.
Eu te vira olhando um céu, pois houvera luar.
Estrela adornando a noite,esperando dia chegar.
Lento adágio parecera, deixando tempo, tão só.
Feito um sol da tarde, quando partindo sem dó.
Campeada saudade cruel, como grande emoção.
Dentre um alvo papel, resmunga meu coração.
As mesmas palavras,sempre ao vento, crescem.
Assim, poetas finaram, os versos permanecem.
Versos como barulho, leve sussurro adormecido
As ligeiras maestrinas, regendo o acorde sentido.
Rabiscando o esquecimento, pairando vai ficar.
Um acorde, numa melodia, como ondas do mar.
Minuta na areia saudade, até a onda extinguir.
Sendo só um breve pesar, e indo no vento sumir.
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