Areias frias, enquanto um período para, sem ti.
Abraços mornos, quando a tua presença aquece.
Como luar opaco bruxuleia, vai parodiando e ri.
Exatamente assim, enluarada linda permanece.
As vozes da esquina invadem meu quarto, aqui.
São os nós, o coração não sabe, encarar de frente.
Acalantando um desejo, que ainda sequer permiti.
Um esboço que entenda o que só, meu corpo sente.
Os dias seguem segmentados, e assim vamos nós.
Repetindo tudo igual, sem perceber a tal rotina.
E chegamos, num mundo diferente, tão só a sós.
Onde nada sabemos, pois tudo, momento ensina.
Como a colmeia, contendo uma abelha estranha.
Voando em sobressalto, porém também em paz.
Um conteúdo raro, que minha memória arranha.
Fazendo-me apreender, quanta falta tu me faz.
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