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domingo, 26 de julho de 2020

SEMBLANTE


Cada semblante, ao corpo, fora indiferente.
Atraiçoando sempre, uma mera intenção.
Vivera eu, expondo semblante do coração.
Quando este me domina, constantemente.

Meu coração apenas sorri, quando percebe.
A minha alegria, em totalidade indiferente.
O meu coração, pulsar tranquilo recorrente.
E um acordo pacificado, minha alma embebe.

O teu semblante fizera, tantas vezes sorrir.
O coração bombardeando, sangue nas veias.
Desalinhado este, entrelaçado em tuas teias.
Mas, contara tempo presente, e não o por vir.

Tanta razão dera a razão, ao confinado fato.
Quando nada sobrara, para esta argumentar.
A razão simplesmente, então me fizera calar.
Quando semblante separa, artesão e artefato.


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