Quisera voltar num lugar,
distante assim.
Fugir das coisas, que mudam
sem licença.
Quanta saudade, eu ainda
sentira de mim.
Rezando ao vento, e
esbanjando tal crença.
Tecer a sinceridade, com linhas
douradas.
E oferecer esta, para o meu
amor primeiro.
Voltar no tempo, e filmando
as alvoradas.
Descobrir a senha, do tal
anjo verdadeiro.
Mas quem eu queria, não sabe
se convém.
E busca sempre, um
dicionário mais real.
Pois, como o olhar, que o
tempo mantem.
Indiferente, diferente,
porém tão normal.
Os sonhos partiram, enquanto
trocaram.
Uma casa esperando, um novo
habitante.
E sob os ruídos, meus rocks
desafinaram.
Arrojados desconfortos,
mantido instante.
Bastara acreditar, para nova
flor nascer.
Dentre manhãs ondulantes,
tal passado.
Tapando o olhar, para o coração
não ver.
Quando noite clara, quando
dia nublado.
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