Quando
tu te aproximas de mim, e contíguo, já desvendo o motivo, pois, uma palavra,
uma asseveração qualquer, e eu assim, debelada por essa calmaria, por esse
desassossego, que tanto me tiram o chão, o ar, fragmentando-me a vida, em o que
eu fora antes, e o que eu fora depois.
Como
dona determinante de meus momentos, minando vontades, reconhecendo
desmotivações, contornando meus espaços, assim tanto me limitas.
Bem,eu
quisera viajar por “outros lugares”, pois me disseram, que lá tu jamais alcança
alguém, porém, eu precisara merecer, para a tal viagem chegar.
O meu
peito pesando feito tijolos de pedras, quando fizera um esforço imenso para
tragar o ar que me mantém, tentando acender um lampadário vigente, assim,
clareando-me mil motivos, permitindo enxergar meus segmentos felizes, que tu
escondes, enquanto me frequentas sem permissão.
Eu
jamais te quisera por perto,bem sabes disto, porém, numa insistência tosca,
habitas meus espaços, minhas alegrias e minhas disposições.
Se
fosses tu, um raio de sol no final da tarde, talvez quanto bem puderas fazer
para a humanidade, no entanto, sempre te escondes nas asas das tardes
indistintas.
Eu
sempre soubera, que tu passas, porém antes, sem pedires licença para a inspiração, insistes que meu silêncio a esconda, numa consternação qualquer, numa saudade de
uma rua, uma cidade, um motivo desmotivado, que me leva pela mão, pelo vento,
pelo pensamento.
Seguramente,eu
sempre precisara de muita resignação, para recebê-la em meu espaço senhora down!
Pois
tua insistência, deixa um lado meu lacônico, indescritível, imemoravelmente,
fugindo pelo vão.
Tu
estás sempre insinuando desvontades,fraquezas,porém os nossos olhares[olhares
de quem te recebe] conseguem perceber sem mesmo ver, apenas enxergam.
A
tecnologia promete sempre tanto!
Não
apenas promete como muda, porém tu continuas importunando milhares de pessoas,
livre passeia pelo mundo afora, vestida de todas as formas possíveis.
Acreditara
eu, que um dia, serás pisada pelas estrelas, e jogada em teu próprio blecaute,
e para sempre...
E
para sempre!
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