Varrendo, um componente do
mundo.
Como o outono varre, o meu
coração.
Jamais entendera tal tempo
iracundo.
Quando eu criara, sem
prestar atenção.
Ao meu redor, passeando como
vento.
Quando invisível, tocando o
abstrato.
Uma essência, em pleno
recolhimento.
Um corpo sentindo, o perfume
do mato.
Ouvindo atenta, a tantas
asseverações.
Esperando uma nuvem, para embarcar.
Um mar caprichoso guarda
recordações.
Vai espalhando, para eu
jamais olvidar.
Jamais olvidarei como queira
minha vida.
Quando num sopro infinito,
poderá passar.
Passarei marcando, lembranças
contidas.
Enquanto estas jamais
precisarão recuar.
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