Sou serenata, á lua olvidada
canção.
Os becos, as palavras, entrecortadas.
A sensação, de uma vida em
devoção.
Foge com o dia, palavras
inacabadas.
Uma nítida nota, tocando aos
ouvidos.
Deitando em luzes, a fria
madrugada.
Viajando rente, entre os
adormecidos.
Serenando numa miragem, na calçada.
Um pensamento, passeando
pelo ar.
Ofegante voo, fazendo risco
invisível.
Resposta, na pergunta sem formular.
Cai entre as nuvens, de modo
incrível.
Fora sem acabar, expressando
enfim.
A nova maneira, uma transformação.
Porém ancestral mora dentro
de mim.
Jamais soubera entender, a tal
decisão.
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