O sol dorme, numa
adormecida tarde.
Repetindo
no tempo, os mesmo recados.
Um vento sopra, e
num mormaço arde.
Um horizonte, num
desenho expressado.
Como uma ilusão, contudo verdadeira.
Desenvolve
o costume, desacostumado.
Postando árvore,como
porta bandeira.
Desviando
a visão, tapando o cerrado.
Como linda
melodia, liderando vem.
Surge repentina, serenata do estrelado.
Quando suave
noite, chegando contém.
O lindo poema, querendo ser
batizado.
Levando
meus olhos, zonzos de encanto.
Rodopiando
veem poema, por todo lado.
Faltam palavras, um esboçar para
tanto.
E um
lindo poema, permanece
guardado.
Lentamente
cai, quando jaz
madrugada.
O som
dedilhado, madrugador seresteiro.
Como
as flores, desabrochando soletradas.
O
soletrado engenho, de janeiro á
janeiro.
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