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terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

SERESTA


As pegadas, lentamente apagando.
Chuva fina, com ondas galopantes.
Enquanto uma praia, evaporando.
E um coração, em declives constantes.

Então as serestas soam, em intentos.
As antigas histórias, quando as releio.
Minhas memórias, as areias aos ventos.
Num caminho, por onde o  amor veio.
.
Rastros e miragens, um tempo santo.
Contudo, foram apagando, devagar.
Repentina noite, jogara num  manto.
Assim jamais, tardando num recuar.

Ao curar as  invernias, as emoções.
A pele no mormaço, das lembranças.
Como toques odoros, feito  furacões.
Quando areias, em serestas alcança.

Soletrando as sílabas, o dialeto ficou.
E o mar jogando nas areias, a garoa.
A tarde cai lenta, pois dia já cochilou.
Em lembrança, submersa seresta entoa.

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