As
pegadas, lentamente apagando.
Chuva
fina, com ondas
galopantes.
Enquanto
uma praia, evaporando.
E um coração, em declives constantes.
Então
as serestas soam, em intentos.
As
antigas histórias, quando
as releio.
Minhas
memórias, as areias aos ventos.
Num caminho,
por onde o amor veio.
.
Rastros
e miragens, um tempo santo.
Contudo,
foram apagando, devagar.
Repentina
noite, jogara num manto.
Assim
jamais, tardando num recuar.
Ao
curar as invernias, as emoções.
A pele no mormaço, das lembranças.
Como
toques odoros,
feito furacões.
Quando
areias, em
serestas alcança.
Soletrando
as sílabas, o dialeto ficou.
E o mar jogando
nas areias,
a garoa.
A
tarde cai lenta,
pois dia já cochilou.
Em lembrança, submersa
seresta entoa.
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