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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

DETERMINANTE


O amor vai espalhando, sua semeadura.
E assim refugiando, os seus  todos os dias.
Ocupando as mãos dos tristes, tão vazias.
Aquecendo alma e dando uma cobertura.

O amor encerra muito mais, que supomos.
Porque luta segurada, também desmedida.
Quase uma transposição, no limite da vida.
Olvidando onde jazemos, inda quem somos.

O amor remata muito mais, que sofrimento.
quem delega, que amar, somente alegria.
Jamais amou na vida, sequer, mesmo confia.
Porém ao amor, jamais existe discernimento.

Dor de amor, comumente, lacônica inoperante.
Apagando nas palavras aplacadas, o cansaço.
Resistindo bravamente, jaze na mente o traço.
Amar implica início, sem jamais  determinante.

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