O amor vai espalhando,
sua semeadura.
E assim refugiando,
os seus todos os dias.
Ocupando
as mãos dos tristes, tão vazias.
Aquecendo
alma e dando uma cobertura.
O
amor encerra muito mais, que supomos.
Porque
luta segurada,
também desmedida.
Quase uma transposição,
no limite da vida.
Olvidando
onde jazemos, inda quem
somos.
O
amor remata muito
mais, que
sofrimento.
Há quem delega,
que amar,
somente alegria.
Jamais
amou na vida, sequer, mesmo
confia.
Porém
ao amor, jamais existe discernimento.
Dor
de amor, comumente, lacônica inoperante.
Apagando nas palavras aplacadas, o
cansaço.
Resistindo
bravamente, jaze na
mente o traço.
Amar
implica início, sem jamais determinante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário