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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

MILÊNIOS

 Jamais meu amor,nos vencerão, distância e saudade.

Enquanto, em nossas sintonias, abrandando devagar.

Quando desavença estima, sermos delas propriedade.

Consequência infinita, mas a distância jaz elementar.


Felizes os instantes silenciosos,também nossos gritos.

Atribuindo parecenças,marcando amor num  extremo.

Como um coração milenar, desbravando nos infinitos.

Um barco silente,entre ondas velozes, mantido o remo.


Amor nos mantém prisioneiros,mas contudo libertos.

Como quem busca na liberdade,esvaziar toda tristeza.

Porque, esta nos arrastando, para os nossos desertos.

Marcadas condições, latentes verdade,  plena firmeza.


Eu quisera descobrir, uma maneira sutil, para voar.

Como uma gaivota célere, como gaivota exclusiva.

Rapidamente vencendo, numa airada ponta do mar.

Ou antigo barco te esperando, a milênios, á deriva.


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