Minha alma, como um vento passageiro.
Tão perto, tão distante, tão sempre igual.
Esvoaçante tempo, equivocado e inteiro.
Qual uma andorinha levada, no vendaval.
Como a simetria das atitudes, como olhar.
Estendido e viajante, longe e distanciando.
Assim, quando eu te vira, fora como viajar.
Estática e sonhadora, oceano atravessando.
Porém as palavras fizeram, eu me fechar.
Completamente, num mundo tão incerto.
As palavras apenas, desvalendo o explicar.
Intenções remotas, discernimento deserto.
A noite porém me abonando, então, pois.
Uma leveza tépida, num caminho só meu.
Como o jardim florescido, só visto depois.
Eu me contento, a vida assim me escreveu.
Os meus dias bem arrematados, eu vivo.
Esperançosos como, os mistérios por vir.
Para amar, meu coração mantendo ativo.
Pois amor, um doce, doce provar e sentir.
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