Flores melindrosas balançam ao vento.
Pétalas cortadas, pelas mãos silvestres.
E aromatizando, as sendas campestres.
Adentrando narinas, fura pensamento.
A minha imaginação, a foto guardada.
Quando eu preciso, tendo de presente.
E entre sorrisos, abraço a minha gente.
Abrindo tal página, e quase amarelada.
Talvez a imaginação, ainda possa ser.
Apenas a moldura, ou o porta retrato.
Alma transbordante, o cheiro de mato.
Completamente a mim, razão de viver.
As flores silvestres, convivendo juntas.
Misturando as cores, assim como vêm.
Silenciosamente, palavras as tais têm.
Como respostas, quase sem perguntas.
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