Justamente só esta, que me tem por inteira.
Quando, no aconchego da fé, posso notar.
Como nestas brisas, repentinas corredeiras.
Afinadas dos respingos, atirados pelo mar.
Somente minha solidão, escreve para mim.
As mais lindas esperanças, quando dia vai.
Uma tarde acesa, sendo da estrela estopim.
O sol meio indolente, dentre montanha cai.
Só minha solidão, convida meu corpo a ver.
Quanta inteireza, ainda podendo equilibrar.
Facilmente sacramentado, quando tende ser.
Casta pura expressando, lindo santo no altar.
Incumbem passarinhos, dividindo cercanias.
Enquanto na solidão, elaboram lindo hangar.
Um cantarolar sereno, imitando as melodias.
Só minha solidão, vai consentindo eu visitar.
Como flecha iluminada, imprevista e ligeira.
Sem ruído de palavras, escada sem corrimão.
Tempo apenas este, desfilando a tarde inteira.
Arquitetando este caminho,é só minha solidão
Nenhum comentário:
Postar um comentário