Mar ajeitando epopeias, de maretas fagueiras.
Alforriadas e lindas gaivotas, pairando no ar.
Um barulho silencioso, arremessadas ligeiras.
Um profundo mistério, num poder de imantar.
Que contêm perfeições, arrogantes e brutais.
Recrutando aspirações, perdidas corredeiras.
Transportando mil desatinos, leves e frugais.
Brisas, nevoeiros ,quebradas em ribanceiras.
As ondas mitigando, as pegadas das areias.
Aguardando todo dia, lindo sonho milenar.
O fluído latente, percorrendo suaves veias.
Compondo o tempo, como um tardio nevar.
Enquanto o oneroso, histórias para contar.
Enluarado espumante, dissipando a treva.
Borbulhante poesia, livremente a espalhar.
Doce mar, amar turbulento,o mar enleva.
Enquanto a tua distinção, contudo te toca.
Mar sempre dorme, onde a saudade arranha.
Quando uma demarcação, geralmente enfoca.
Segredo escrito no mar, a dor sonolenta lanha.
Comumente enaltecendo, qualquer inspiração.
Milhares de veleidades, nas areias cochilando.
O segredo guardado, adentrando arrebentação.
São os dedos de Deus, frias águas derramando.
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