Como diz o historiador, não tem jeito de flor.
Esticada perfeita, conservada isenta de regar.
Uma flor de plástico, nunca subentende amar.
Jamais murcha e fenece, jamais muda de cor.
Uma semente levada pelo vento movimenta.
Quando, numa ribanceira qualquer, mimosa.
A tal florzinha silvestre, ou no jardim a rosa.
Tão lindas e perfumadas, a natureza ostenta.
Porém, por algum tempo somente, e fenece.
Murchando sob o sol, muda o tom e o olor.
Fenece para renascer, como requer o amor.
Somente assim, o novo exemplar permanece.
A flor de plástico, fria, inalterada mantém.
Uma mesma aparência, tão ilibada e perfeita.
Contida frieza, e expondo nenhuma colheita.
Flor que não morre, por isso, nem vida tem.
Finitude, beleza da vida, em agradecimento.
Quando o encanto de viver, observando flor.
Pois, apenas passagem, o trampolim do amor.
O bom plantio recomeça, outro encantamento
Não há como as flores naturais apesar da sua brevidade.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.