Estrelas no silêncio, acariciando o infinito, na imensidão.
Mistérios de todas as existências acalentam tanta emoção.
Vendo-te nas colinas, no fio prateado, nos mares imensos.
Suave, em melodias vespertinas, os teus abraços intensos.
Quando despedindo o dia, algazarra dos teus passarinhos.
Belezas explícitas, leves e brejeiras, giram em redemoinhos.
Alguém do lado, amor amado, a sinceridade, em ti louvada.
Infinito, como ósculo bendito,
como uma rosa semicerrada.
Montanhas livres acolhem vidas, selam mistérios tantos.
Observando á distância, és tu falando, em verdes mantos.
Borboletas de cores vivas, asas passivas, os anjos imitam.
Dado á beleza do olhar,receita perfeita, das alturas fitam.
Senhor dos poderosos colibris, os abraços da soberania.
Cruzando neblinas, os montes colinas, tais galhardias!
Enchei-nos do belo, do mais singelo, falando de amores.
É primavera, abelhas em movimento, perfume e flores.
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