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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Só, de vez em quando, numa revoada.
Meu pensamento inclinado, permanece.
Então,  procurando, a voz que  aquece.
Essas minhas perguntas, mal indagadas.

Em instante qualquer, eu mudo de rumo.
E levando no peito, a minha indagação.
Peito, só um veículo, mas levo no coração.
Quando nessa hora, a tristeza eu assumo.

Em verdade passeia, de mãos amarradas.
E a aleivosia sorri, liderando todo espaço.
Para longa distância, o descolado abraço.
Para um novo foco,inesperanças voltadas.

Só, de vez em quando, o medo resmunga.
Enquanto paira no ar, tais entendimentos.
Vida, um curso, um caminho, os momentos.
“Quase todo mundo”, compactua e comunga.

Em tal esperar, muita gente vai seguindo.
Visto que uma vida, é somente um presente.
Um dia de ontem, jamais será reincidente.
E o tempo peregrina, tão levemente fluindo.

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