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segunda-feira, 15 de junho de 2020

JUSTIFICATIVA_DO LIVRO VERSOS E PROSAS


Fora tão fácil, guardar  tua imagem no coração, quando tua constituição elegante, e simples ao mesmo tempo, me carregara pela mão, mostrando o sonho mais lindo, que no momento, sequer imaginara.
Os teus ombros, teus olhos céleres, o teu jeito singular, jeito este, que jamais soubera definir, discernira apenas, que fizeram de meus dias nublados, sois claros de verão...
A vida me sorrira, com o teu ar tão franco, regado de palavras gentis, até mesmo amara eu, tua sinceridade abrasiva.
Por vezes, eu  me sentira segura caminhando ao teu lado, ouvindo teu coração...
Contudo, não demorastes tu a fugir, pelas dobras da ausência, que me calara a alma, que me pusera um coração dorido então.
Imensa avalanche de aleivosias atravessara nosso caminho, deixando-me aquém de teu amor, quando nossa felicidade começara, incomodar uma multidão.
Mesmo nos mantendo em silêncio, nossa imagem fora roubada de nós dois, e tu dobrastes outras esquinas, e eu ficara com uma imagem apenas no coração.
E para jamais aceitar nosso fim,eu te vira em todos os dias, enquanto o embuste, e a improbidade, vestindo tua imagem, foram me levando, para longe de ti.
Fizéramos parte de uma modernidade líquida, que nos colocara um distante do outro para sempre, que nos levara de nós mesmos, deixando um clima de mágoa subentendido no ar.
Passara o dia dos namorados, todos os domingos, os sábados com jeito de segunda , pois continuáramos ausentes e desfeitos, desconstruídos de nós mesmos.
E enquanto a esperança agonizara, eu tentara olhar a tua imagem semi apagada, deixada numa janela fria, numa tarde de inverno.
O ano transcorrera silencioso entre nós, Então acreditara eu,que todas aquelas palavras também vieram prontas para me deixar, pois depois delas, de ti mais nada restara, a não ser a acusação, como justificativa de teu abandono.

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