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domingo, 24 de maio de 2020

SILENCIOSA


Uma secura mórbida, término de inverno.
Empurrando portas, de uma nova estação.
Afrouxando as rédeas, galopante coração.
Rompante aquecendo, tempo frio interno.

Adormecido o mar, as ondas em letargia.
Observando  silêncio, um frio de antemão.
Linhas da esperança, presas no corre mão.
Escadaria ilusória nos sonhos, em paresia.

Desfiando um calendário, sim estou eu.
Esperada réplica, temporadas silenciosas.
As tais esperanças, até pintadas de rosas.
Ocre horizonte surgindo, anulando breu.

Um acorde, um sonho, fiel doravante.
Acendendo avenida, caminho de volta.
Que comumente, tão acanhado se solta.
Revirando uma esquina, nesse instante.

Então, uma primavera sorrirá reflorindo.
As tardes, como purpurinas conversarão.
Como  jeito de reportar, numa comoção.
Far-se-á silenciosa,dentre  cidade caindo.


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