Elevada
colunata, levantando debela.
Perdidas
nas alamedas, fugindo por aí.
Cerrada
antiga porta, não mais aquela.
Fulgor
inválido, alguma eu coisa senti.
A luz
dos astros, foram as personagens.
Povoando
sonhos, de amor verdadeiro.
Exatamente,
das estradas, as miragens.
Resfriado
tão repentino, num nevoeiro.
Uma
luz côncava delineada no oposto,
Mutante
e reluzente, como a tal visão.
Esperança
bruxuleando, feito um gosto.
Mudando
de lugar, e ficando no coração.
Manhã
nobre, palco asseado e enfeitado.
Restringindo
numa sensação, encenada.
Dentro
da memória, apenas um recado.
A
folha antiga, uma página arrancada.
Quando
escrito o tempo de longa espera.
Relatando,
o ingênuo inconscientemente.
Cansaço
rigoroso cerceando, uma esfera.
Alguma
coisa recolhendo vagarosamente.
Então
enfim, o livro editado, folhas antigas.
Quando
amareladas, sem sequer serem lidas.
E nos
pesos das repetições, vergaram as vigas.
Promessas ruíram, nos desencantos fendidas
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