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quinta-feira, 14 de maio de 2020

FOLHA ANTIGA

Elevada colunata, levantando  debela.
Perdidas nas alamedas, fugindo por aí.
Cerrada antiga porta, não mais aquela.
Fulgor inválido, alguma eu coisa senti.

A luz dos astros, foram as personagens.
Povoando sonhos, de amor verdadeiro.
Exatamente, das estradas, as miragens.
Resfriado tão repentino, num nevoeiro.

Uma luz côncava delineada no oposto,
Mutante e reluzente, como a tal  visão.
Esperança bruxuleando, feito um gosto.
Mudando de lugar, e ficando no coração.

Manhã nobre, palco asseado e enfeitado.
Restringindo numa sensação, encenada.
Dentro da memória, apenas um recado.
A folha antiga, uma página  arrancada.

Quando escrito o tempo de longa espera.
Relatando, o ingênuo inconscientemente.
Cansaço rigoroso cerceando, uma esfera.
Alguma coisa recolhendo vagarosamente.

Então enfim, o livro editado, folhas antigas.
Quando amareladas, sem sequer serem lidas.
E nos pesos das repetições, vergaram as vigas.
Promessas ruíram, nos desencantos fendidas

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