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domingo, 17 de maio de 2020

AMOR SEM NOME

Quando chegas repentino, e logo vai.
Justificando sempre o injustificável.
Usando tais melindres, termo amável.
Escondendo o rosto, tão sorridente sai.

Amor, termo usado, no lugar do nome.
Quando ainda direito,nem fora decorado.
Em contrapartida, ouve o termo amado.
Repetindo o mesmo ato, mil vezes some.

Quando sem graça, e sem alma, sem tudo.
Expressando,o recorrente termo cotidiano.
Felicidade estranha, como porte mediano.
Barganha liquefeita,o espinho e o veludo.

Esse amor sem nome, e concebido assim.
Ferindo um amor verdadeiro, representa.
Uma distração hipocondríaca, apascenta.
Porque uma  solidão vaga, dentre ínterim.

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