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sexta-feira, 10 de abril de 2020

POESIA MARGINAL

Jamais pretendo, eu, dentro da poesia.
Inclusa ao mundo, de quem vivencia.
Uma grande poeta, ou poetisa, assim.
Pois que dentro dela, só cabe a mim.

Minha apreensão, só comigo também.
Gostar do que
leio, visitar o meu além.
Só assim,
o meu pequeno espaço vale.
Os momentos, que em timidez, me cale.

Posso expressar,
e com liberdade, dentre.
Sem um melindre, onde quer que entre.
Desafogar,
a toda minha angústia, certo.
Sentindo, que apenas eu, esteja por perto.

Jamais eu pretendo, conduzir as pessoas.
Sentirem como sinto, coisas ruins ou boas.
Apenas, me solto
para inspiração, da hora.
Tatuando em mim,
antes, que vá embora.

Assim
, uma poetisa marginal, me declaro
Estando á margem, do centralizado raro.
Conduzir meu coração, e
como cuidado.
Quando tudo ele sente,
e apenas calado. 

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