A
saudade, numa agonia,
requinte.
Exaustão,
morando no dia
seguinte.
Entre
os meios, tocam mais ajustados.
Sono
perdido, gritos em sons
calados.
Revirar
de um adágio, numa procura.
Visando
sanar um achaque, sem cura.
Letargo
despertar, quão desencorajado.
Indisposição,
habita um
corpo cansado.
A luz
do dia, ferindo minha
vontade.
Correndo
solta, numa cruel impiedade.
A
voz, que não diz nada, numa mão.
Perdida
no desânimo, numa lassidão.
O dia
insiste, prosseguindo estancado.
Fome
ausente, num ânimo minguado.
Arrastar
das horas, resumo em
solidão.
E
descompassado, balançado coração.
Que invadido fora, pela dor austera.
Compilado
senso, dorido amor reitera.
Perante
a razão, enquanto nada
diz.
A
saudade refina, deixando tão infeliz.
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