Um
lindo poema, e redondinho.
Caindo
de leve,
em minha mão.
Teu
olhar ,que faz burburinho.
Como um rio, como inundação.
Vai tocando, a minha saudade.
Quando
me fala, como ninguém.
Uma carta, contendo a vontade.
Enquanto
atingida, eu vou além.
Como,
na minha calada
timidez.
Grito te amar, mas na voz retém.
Fora
assim, que a
inspiração fez.
Te
distanciou no tempo, meu
bem.
Tu morando, assim tão distante.
Onde um mar, enviesa o barulho.
Desprendido,
como um retirante.
Levando
uma vida, no embrulho.
Fonte
de inspiração, tu foras assim.
Águas
puras, enrolando cristalinas.
Inundação,
amor que não tem fim.
Teus
morenos olhos,
luzes de vitrinas.
Vertendo,
como águas passageiras.
Quando
no chão, deitam e rolam.
Tuas imagens, nas miragens ligeiras
Axioma,
lembretes que forte colam.
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