Minhas
mãos expelem, como ardume.
Quando
tua pele, derretendo no gelo.
Fogo
abrasivo, um recorrente ciúme.
Consumando
assim, expressivo apelo.
Quando caminhar contigo, pela rua.
Acende
a chama ,a desconcentração
Destes
sentimentos, vivo eu toda nua.
Completamente
submersa, sem noção.
Entrevistando, num olhar perdido.
E
represando, uma voraz comoção.
A
lucidez, um corrimão carcomido.
Titubeando
devagar na informação.
Assim,eu pegando então desprovida.
Uma
necessidade, que ás vezes sinto.
Em
jamais confessar, assim perdida.
Por
tal amor, enquanto tanto sinto.
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