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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

ESCOLHAS

 

Quem dera  voltasse, pelo mesmo caminho.

Podendo eu escolher, qual seria meu ninho.

Escolheria habitar, num jardim tão florido.

Uma partilha perfeita, num amor dividido.


E se eu não soubesse como soube demais.

Evitado a pergunta, quem são os animais.

Uma animosidade, brincando dissimulada.

E conjecturava ser tudo, apenas um nada.


Então, eu fora obrigada fugir, para viver.

Uma vida  verdadeira,eu carecida escolher.

E se o mundo não fosse, os espectros tais.

Consternação e agonia, eu sofreria jamais.


Entretanto, precisara , um refúgio buscar.

Quando o ninho tão frio, jamais meu lugar.

A finitude confiança, precariamente aceita.

Pois nesta todos têm, do plantio a colheita.

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