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terça-feira, 21 de julho de 2020

POEMA SEM NOME


Que nome eu daria, para um poema?
Quando já tendo, um nome impresso.
Como indecifrável insígnia, um tema.
 Enquanto  partida, soando o regresso.

Feito  vinhateiro, zelando uma vinha.
Recolhendo suas doces, uvas maduras.
Justamente escrito, teu nome eu tinha.
 E levemente apagado, pelas ranhuras.

Teu nome, como um poema vagando.
Tão só, neste meu pensamento secreto.
Quando livremente, a letra apagando.
  Em inteira luz, ficara exposto ao veto.

Então eu daria, o teu nome de novo.
 Botando teu rosto, em rimas poéticas.
E vagando ausente, em meio ao povo.
Adornando e como, apreciação eclética.

Quem sabe,se juntamente eu pudesse.
Momentâneo, e como um raio de luz.
Adentrando tua janela, eu expusesse.
Tua presença, quando o poema induz.

Assim, quando um poema, eu escrevi.
 Atinando o então, de fora para dentro.
Semelhando algum livro, que jamais li.
Contudo é onde, eu me encaixo e entro.

Entretanto a sinceridade, assim propicia.
E implícita vem, dentre os simples versos.
Arremessado mar, dentre minha analogia.
Molhando as rimas,os sentimentos imersos.

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