Postada
vivo eu, a vida num
cais.
Aguardando,
o teu navio aportar.
E
no coração,
lembrança demais.
Uma
eterna abscissa, incomodar.
O
vento roçando, os
meus cabelos.
Embaçando,
meu olhar estancado.
Meu
amor, eu vivo os tais desvelos.
Esperando,
como num cais parado.
Um lindo sonho colocaste, em mim.
Como
uma verdade, este sempre
fez.
Amor,
eu te espero, exatamente assim.
Estupidamente
quiçá, tal embriaguez.
O sol
alçando, a miragem tamanha.
Quando,
chego a te ver, dentro dela.
Tua
imagem, que meu peito
arranha.
Simplesmente
sempre, como sentinela.
Linda
luz do sol, refletindo no
mar.
Pondo
mais brilho, na
ilusória visão.
Visível
torpor, o sono como amofinar.
Aguardado
guardado, neste coração.
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