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quarta-feira, 27 de maio de 2020

SINAIS_LIVRO CONTOS E PROSAS

Quando ficara eu sabendo, que ela estivera a caminho,eu mesma, que estivera tão fragilizada, pensara:
Logo agora!
Nenhuma alegria me ocorrera no momento, quando me encontrava inundada de grande tristeza ainda, quando ouvira mil vezes, mil desdéns, para minha grande dor.
Como seria eu para ela?
O prenúncio fora uma mãozinha latente, acenando para a vida, e eu com meu coração partido, pensara que ela merecera um momento meu bem melhor, e um mundo melhor também.
O tempo fora passando, e ela se aproximando, como uma estrela, que começara com tão minúsculo brilho, no horizonte e fora ascendendo lentamente.
Terminando uma invernia insofismável, prenunciando uma primavera realçada, e em proeminência total e clara, dia após dia, como o milagre do arco íris abraçando uma tarde depois da tempestade, como florzinha cheirosa beijada pelas borboletas, viera ela.
Impossível delinear, a tamanha sensação, um aglomerado de efeitos ao mesmo tempo, o qual se resumira num amor, que sem termo definido, se apoderando de um mundo, quase meio desacordado.
E no silêncio dos olhares pueris e também tão atentos, aos poucos, fora enlouquecendo o coração exultante de tanto amor.
Ouvi-la, e vê-la serenamente quando sorri, quando chora, quando dorme, quando acorda, quando simplesmente, tira o sapato do pé,  ou tem uma outra atitude tão livre e pura,  fora então, como se estivera folear o livro da felicidade, da sabedoria simples e ingênua, que toda criança porta, porque Deus nela ancora seus sinais.

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