Quando
ficara eu sabendo, que ela estivera a caminho,eu mesma, que estivera tão
fragilizada, pensara:
Logo
agora!
Nenhuma
alegria me ocorrera no momento, quando me encontrava inundada de grande
tristeza ainda, quando ouvira mil vezes, mil desdéns, para minha grande dor.
Como seria eu para ela?
O
prenúncio fora uma mãozinha latente, acenando para a vida, e eu com meu coração
partido, pensara que ela merecera um momento meu bem melhor, e um mundo melhor
também.
O
tempo fora passando, e ela se aproximando, como uma estrela, que começara com
tão minúsculo brilho, no horizonte e fora ascendendo lentamente.
Terminando
uma invernia insofismável, prenunciando uma primavera realçada, e em
proeminência total e clara, dia após dia, como o milagre do arco íris abraçando
uma tarde depois da tempestade, como florzinha cheirosa beijada pelas
borboletas, viera ela.
Impossível
delinear, a tamanha sensação, um aglomerado de efeitos ao mesmo tempo, o qual
se resumira num amor, que sem termo definido, se apoderando de um mundo, quase
meio desacordado.
E no
silêncio dos olhares pueris e também tão atentos, aos poucos, fora
enlouquecendo o coração exultante de tanto amor.
Ouvi-la,
e vê-la serenamente quando sorri, quando chora, quando dorme, quando acorda,
quando simplesmente, tira o sapato do pé,
ou tem uma outra atitude tão livre e pura, fora então, como se estivera folear o livro da felicidade, da sabedoria
simples e ingênua, que toda criança porta, porque Deus nela ancora seus sinais.
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