Como
uma silenciosa prece, atenta.
Em cada movimento,
pulcro e lento.
Livre
ostentação, expondo aparenta.
Linda
preleção, de
um único invento.
Sagrando
uma tarde, como
apenas.
Em
único dia, e numa única edição.
Lentos,
parados, repetem mil cenas.
Asas
esplanadas, esboçadas no chão.
Detendo
o tempo, que
para, talvez.
Ou,
apenas a existência, nada mais.
Atributo
generoso, cabe a quem fez.
Os momentos ternos, e tão especiais.
Um sol escondido pela montanha.
Descansando,
em anoitecer calmo.
Vastidão
corada, beleza
tamanha.
Para cada átomo,
um lindo salmo.
Em areias frias,
as invernias de
paz.
Voando
livres, gaivotas se arrefecem.
Sacrossanto templo,
em milênios jaz.
Lindos
poemas, imperceptíveis
descem.
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