Um silêncio gritando
forte demais.
Querendo
até, intimidar as
estrelas.
Vestindo,
silenciosas lamúrias e ais.
Impedindo
a noite
serena, de tê-las.
Silêncio,
o seixo sem envergadura.
Vocábulo
incisivo, invisível dialeto.
Causando,
um achaque sem cura.
Deixando
assim ,o horizonte
reto.
Encosta
súbita, de uma montanha.
Ocultada
levemente, uma luz
solar.
Aniquilados
clarões, à luz tamanha.
Impedindo,
de simplesmente brilhar.
Um silêncio, dizendo
quase tudo.
Contudo,
o assunto subentendido.
Um concerto, instrumental mudo.
Maestro
tristonho, som reprimido.
Como
que regendo, uma
sinfonia.
Tocada
pelo sereno, soprada brisa.
Ateando
uns acordes, de
ventania.
Lentamente,
o seu grito,
exterioriza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário