Como
um vento sorrateiro, dobrando.
As
esquinas da lembrança esquecida.
O
lindo corcel, fotogênico, galopando.
Composta
imagem, calendário da vida.
Tivera
sensação, de voltar rapidamente.
Abrir
meu portão e sorrindo te abraçar.
Viestes
sorrindo, mesmo assim ausente.
Mudaras
de endereço, mudaras de lugar.
Minhas
lágrimas, o vento vem, e carrega.
Ilumina
o meu rosto, fazendo companhia.
Um
nada, em minha existência, congrega.
Desamor,
que fora tudo, para mim um dia.
Quisera
apenas entender, como tu pagas.
Com
indiferença, tudo quanto dedicara.
A
ventania ainda mostra, a imagem vaga.
Dentre
transparência, a tal imagem vara.
Fora
tu, a maior contradição, feita de fato.
Numa
coragem incrível, para fazer sofrer.
Eu
fora aquele amor, tão precioso e barato.
Que
jamais encontrarás, em todo teu viver
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